26 julho 2009

O paradoxo do prazer

Dentro de nossos sentidos existem certas reações que nos dão prazer na pele da carne de nosso corpo. Uma vez que tenhamos um grande prazer carnal o desejamos de novo e fica tal qual um bip na nossa mente querendo ter um revival da situação. Poderia dizer até que é uma sede que nunca para, como beber Coca-cola que não mata a sede e só nos dá vontade de tomar mais, nos empanturamos do liquido negro e só paramos por estar com o estomago com litros daquilo e não por ter a sede saciada, assim que o estomago se esvaziar vamos ter vontade de tomar mais Coca-cola...

Voltando ao prazer da pele, algo similar acontece, pois assim que nos saciamos do desejo ele retorna, quase que imediatamente aos mais jovens e moderadamente aos demais, somos obrigados por nós mesmos a ter mais e nos sentimos mal e com pele opaca se não suprimos as expectativas absurdas que criamos. Isso sem contar a expectativa da sociedade que dita o comportamento exessivo em tudo, no prazer inclusive.

Vamos a psicanalistas não para perder a paranoia que nos faz querer mais e mais, porem sim para escontar os freios psicológicos que nos impedem de se lambuzar ainda mais no prazer tornando o prazer um sofrimento agudo dentro do sistema nervoso da pessoa, fazendo algo por natureza agradável ser doloroso.

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